Lula critica a taxa de juros altos durante sabatina de Galípolo no Senado

Lula critica a taxa de juros altos e prevê queda em breve

Durante a sabatina de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para presidir o Banco Central, Lula voltou a criticar as altas taxas de juros no país. Na mesma terça-feira, 8 de outubro, enquanto Galípolo respondia às perguntas dos parlamentares, Lula enfatizou que, embora os juros ainda sejam elevados, “haverá de ceder” nos próximos meses. A declaração ocorreu durante a cerimônia de sanção da Lei do Combustível do Futuro, em que o presidente apresentou uma visão otimista sobre a economia.


Autonomia de Galípolo à frente do BC

Gabriel Galípolo - Lula critica a taxa de juros altos

Desde a indicação de Gabriel Galípolo para liderar o Banco Central, pairavam dúvidas sobre sua autonomia, dado o histórico de críticas de Lula à independência da instituição. No entanto, logo no início de sua sabatina, Galípolo garantiu aos senadores que terá liberdade para tomar decisões de forma autônoma, caso seja aprovado. Ele destacou que o próprio Lula reforçou a importância de sua independência na condução da política monetária.

O indicado afirmou que o compromisso com o bem-estar do povo brasileiro será sua principal orientação. Ele frisou: “Cada ação e decisão deve unicamente ao interesse do bem-estar de cada brasileiro”. Essa postura é crucial, já que o Banco Central tem um mandato independente, e seus diretores e presidentes possuem prazos de gestão não coincidentes com os do presidente da República.


Perspectivas de Queda da Taxa de Juros

Lula, por sua vez, acredita que o cenário econômico está em uma boa trajetória. Ele destacou o controle da inflação, o crescimento da massa salarial e o aumento do emprego como fatores positivos que, eventualmente, contribuirão para a queda da taxa de juros. Embora o Comitê de Política Monetária (Copom) tenha elevado a taxa Selic recentemente para 10,75%, Lula demonstrou otimismo em relação à possibilidade de uma redução futura, reforçando que as condições já estão sendo estabelecidas para isso.

O aumento de 0,25 ponto percentual, anunciado em 8 de setembro, foi o primeiro ajuste desde agosto de 2022. Para Lula, essa gestão de juros, liderada por Roberto Campos Neto, escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, tem sido alvo de críticas devido ao impacto sobre a economia. Lula chegou a classificar Campos Neto como um “adversário político”, o que torna a escolha de Galípolo ainda mais significativa no atual contexto.


Tensão no Oriente Médio e Posição de Lula

Lula ONU - Lula critica a taxa de juros altos

Além de tratar de assuntos econômicos, Lula aproveitou a cerimônia para expressar sua posição em relação ao conflito no Oriente Médio, criticando duramente as ações militares de Israel na Faixa de Gaza e no Líbano. O presidente reiterou que condena a violência e afirmou: “Eu não me conformo com a chacina que Israel está fazendo na Faixa de Gaza e agora a invasão no Líbano”.

A situação humanitária na região tem sido uma prioridade para o governo brasileiro, que organizou voos para repatriar cidadãos do Líbano. Nesta terça-feira, a Força Aérea Brasileira trouxe mais de 220 libaneses de volta ao Brasil, e um terceiro voo já está planejado para os próximos dias【link externo para notícias sobre repatriações do Brasil】.

Lula expressou sua frustração com a continuidade dos combates e reiterou que “o mundo não precisa de guerra”. A tensão no Oriente Médio, que começou após um ataque terrorista do Hamas contra Israel, se expandiu para o Líbano e agora envolve o Irã, o que torna o conflito ainda mais complexo e preocupante.


Lula critica a taxa de juros

Lula critica a taxa de juros e prevê queda em breve, reforçando seu otimismo sobre a economia brasileira, enquanto Gabriel Galípolo enfrenta sabatina no Senado para assumir o Banco Central com promessa de autonomia. No entanto, o presidente também aproveitou para criticar as ações militares no Oriente Médio, destacando o compromisso do Brasil com a paz e a proteção dos repatriados.

Esse momento marca um período crítico tanto para a política econômica do país quanto para as relações internacionais, com foco nas ações governamentais voltadas para a recuperação econômica e a posição diplomática do Brasil no cenário mundial.

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